Alie os negócios ao lazer: Saiba mais sobre a prática da Bleisure
Unir o útil ao agradável. Quem já não ouviu isso? Significa, no senso comum do brasileiro, a possibilidade de se aproveitar de uma situação necessária para desfrutar de uma outra experiência ainda mais agradável.
Viajar a Paris e experimentar um bom vinho; ir à Argentina e provar a tradicional parrilla portenha; passar por Salvador e conhecer o Pelourinho; ou se hospedar no Rio e dar um mergulho nas águas de Ipanema? Esses exemplos são possíveis de acontecer na prática da bleisure.
O termo, cunhado por Jacob Strand e publicado pela primeira vez em 2009 pelo Future Laboratory, surge da junção das palavras business (negócios) e leisure (lazer), e remete à possibilidade de aproveitar uma viagem a negócios para esticar mais alguns dias e realizar algum turismo cultural.
O bleisure traveler é aquele viajante que tem a capacidade, e autonomia, de conseguir estender o seu prazo de viagem para aproveitar momentos de lazer, assim que cumpridas as obrigações do cronograma da viagem corporativa.
A prática da bleisure é uma tendência para encarar o ramo das viagens corporativas de forma mais leve. Imagine que, diante da possibilidade de aliar momentos de lazer, a viagem corporativa se torna ainda mais atraente para que funcionários se engajem cada vez mais em representar a empresa em outros lugares.
Aderir à bleisure, ainda, pode representar uma ótima solução para profissionais que tem um cronograma de viagens apertado e pouco tempo de folga. Assim, nos dias que antecedem a um próximo compromisso, é possível encaixar momentos de lazer no planejamento para dar aquela aliviada.
No Brasil, bleisure tem ganhado espaço
De acordo com um estudo realizado com mais de 17 mil viajantes em 24 países, 43% dos brasileiros esperam alavancar a carreira profissional a partir de viagens corporativas.
A pesquisa ainda mostra que quatro a cada cinco brasileiros revelaram que aproveitar as viagens de negócio também para o lazer traz mais satisfação na rotina de trabalho.
Entre os viajantes brasileiros, 74% admitiram que os principais motivadores nas viagens a trabalho são as oportunidades de conhecer novas culturas e destinos.
Outro levantamento, realizado pela Phocuswright: Global Travel Market Research Company mostra que a média da duração das viagens corporativas é de 4 dias, mas que 64% dos viajantes entrevistados admitiram estender o prazo.
Bleisure, bem-estar e produtividade
Aeroporto mais movimentado da Europa, com trânsito de cerca de 70 milhões de passageiros ao ano, Heathrow, em Londres, encomendou um estudo a University of East London para saber mais detalhes sobre os impactos de aliar o lazer às viagens e tornar os funcionários ainda mais produtivos.
Dentre os entrevistados, 78% das pessoas disse ganhar em bem-estar ao voltar para o trabalho após desfrutar de momentos de lazer, mesmo em meio às viagens corporativas; 61% ainda afirmaram ganhar em produtividade por conta dessa sensação de bem-estar.
Como em outros estudos já mencionados acima, aqui, mais de um terço dos entrevistados admitiu estender o prazo das viagens focando em aproveitar momentos de lazer. No entanto, como negociar isso de forma transparente no trabalho?
A tentativa de aliar lazer ao trabalho não pode trazer um sentimento de culpa, seja para a empresa ou para o viajante. Trata-se de firmar um acordo. Ninguém deve se sentir culpado de querer estender um período de viagem para aproveitar o lazer. Não se trata de improdutividade, mas de recuperar o fôlego na busca de uma motivação ainda maior.
Vislumbrando a maior motivação, comprometimento, produtividade e bem-estar de uma equipe, é papel do gestor negociar essas vontades para alinhar as expectativas. Assim, nem os interesses da empresa e nem dos viajantes são prejudicados.
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